MULHERES TRANS, VIOLÊNCIA SIMBÓLICA E O RITO DE PASSAGEM DE INDIVÍDUO A SUJEITO TRANS NA PERSPECTIVA DE ALAN TOURAINE
DOI:
https://doi.org/10.46550/ilustracao.v2i1.62Resumo
Neste artigo abordam-se conexões entre violência simbólica, sujeito e transfeminismo como práxis emancipatória. A pergunta que norteia esta investigação é: a passagem de indivíduo a sujeito pode inibir a violência simbólica contra o segmento trans? Assim, num primeiro momento serão feitas considerações acerca da violência simbólica como forma de opressão as identidades trans. Num segundo momento, será abordada a busca por cidadania como uma afirmação do direito à diferença. Em seguida será discutida a definição do ser mulher e a constituição das transidentidades enquanto sujeitos, a partir de Alain Touraine. Por fim, é discutido o sujeito trans no movimento transfeminista e sua importância para a garantia dos direitos trans. Em nível metodológico, faz-se uma abordagem histórico-sociológica para compreender os aspectos sociológicos que envolvem o processo do tornar-se sujeito e cidadão, além de possibilitar um olhar sobre a violência simbólica sofrida por este segmento. A compreensão complexa mostra-se pertinente, a fim de possibilitar um olhar sistêmico para as vivências Trans, tirando-as da (in)visibilidade social.
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Copyright (c) 2021 Juliani Silva, Lucimary Fraga, Sandra Nogueira, Serli Bolter
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