MULHERES TRANS, VIOLÊNCIA SIMBÓLICA E O RITO DE PASSAGEM DE INDIVÍDUO A SUJEITO TRANS NA PERSPECTIVA DE ALAN TOURAINE

Autores

  • Juliani Silva Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil
  • Lucimary Fraga Universidade Federal da Fronteira Sul, Cerro Largo, RS, Brasil
  • Sandra Nogueira Universidade Federal da Fronteira Sul, Cerro Largo, RS, Brasil
  • Serli Bolter Universidade Federal da Fronteira Sul, Cerro Largo, RS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.46550/ilustracao.v2i1.62

Resumo

Neste artigo abordam-se conexões entre violência simbólica, sujeito e transfeminismo como práxis emancipatória. A pergunta que norteia esta investigação é: a passagem de indivíduo a sujeito pode inibir a violência simbólica contra o segmento trans? Assim, num primeiro momento serão feitas considerações acerca da violência simbólica como forma de opressão as identidades trans. Num segundo momento, será abordada a busca por cidadania como uma afirmação do direito à diferença. Em seguida será discutida a definição do ser mulher e a constituição das transidentidades enquanto sujeitos, a partir de Alain Touraine. Por fim, é discutido o sujeito trans no movimento transfeminista e sua importância para a garantia dos direitos trans. Em nível metodológico, faz-se uma abordagem histórico-sociológica para compreender os aspectos sociológicos que envolvem o processo do tornar-se sujeito e cidadão, além de possibilitar um olhar sobre a violência simbólica sofrida por este segmento. A compreensão complexa mostra-se pertinente, a fim de possibilitar um olhar sistêmico para as vivências Trans, tirando-as da (in)visibilidade social.

Biografia do Autor

Juliani Silva, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil

Doutora em Memória Social e Patrimônio Cultural (UFPEL).

Lucimary Fraga, Universidade Federal da Fronteira Sul, Cerro Largo, RS, Brasil

Mestranda em Desenvolvimento e Políticas Públicas (Universidade Federal da Fronteira Sul). Bolsista (UFFS). Mestra em Direito pelo PPG Stricto Sensu da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Campus de Santo Ângelo. Bacharela em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) Campus de Santo Ângelo. Instrutora de trânsito (URI). "Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Direito, Cultura e Religião: conexões e interfaces", o qual se vincula à linha de pesquisa Direito e Multiculturalismo, do Programa Stricto Sensu Mestrado e Doutorado em Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI Campus de Santo Ângelo-RS. Membro do Grupo de Pesquisa Novos Direitos em Sociedades Complexas, vinculado ao Programa Stricto Sensu Mestrado e Doutorado em Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI Campus de Santo Ângelo-RS (CNPQ). Pesquisa temas relacionados a mulheres Trans, identidade e diferença.

Sandra Nogueira, Universidade Federal da Fronteira Sul, Cerro Largo, RS, Brasil

Pós-Doutora em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e Missões, Campus de Santo Ângelo/RS. Doutorado em Educação (PUC/SP). Servidora Pública Federal no Quadro do Magistério na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus de Cerro Largo/RS. Profa. do Mestrado em Desenvolvimento e Políticas Públicas, dedica-se aos estudos sobre “Estado, Sociedade e Políticas de Desenvolvimento”

Serli Bolter, Universidade Federal da Fronteira Sul, Cerro Largo, RS, Brasil

Pós-doutora em Direito (UFSC), Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2013), Mestra em Educação nas Ciências Área Direito (UNIJUI). Professora da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Professora do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento e Políticas Públicas (UFFS). Atua nas áreas da Teoria Geral do Direito e Sociologia do Direito, tendo como temas de estudo: fundamentos do direito; judicialização; movimentos sociais e direito ambiental.

Publicado

30-04-2021

Como Citar

Silva, J., Fraga, L., Nogueira, S., & Bolter, S. (2021). MULHERES TRANS, VIOLÊNCIA SIMBÓLICA E O RITO DE PASSAGEM DE INDIVÍDUO A SUJEITO TRANS NA PERSPECTIVA DE ALAN TOURAINE. Revista Ilustração, 2(1), 127–137. https://doi.org/10.46550/ilustracao.v2i1.62

Edição

Seção

Artigos Científicos