ESCOLA INTEGRAL E ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL: DIFERENCIAÇÕES, PROPÓSITOS E DESAFIOS NA FORMAÇÃO DO SUJEITO
DOI:
https://doi.org/10.46550/ilustracao.v6i2.481Resumo
O artigo tem como objetivo analisar as distinções conceituais e pedagógicas entre a educação integral e a escola de tempo integral, destacando como esta última pode contribuir para a formação do sujeito e para o desenvolvimento de práticas educativas integradas ao cotidiano escolar. A pesquisa, de natureza qualitativa e abordagem teórica, fundamenta-se em autores como Cavaliere (2009), Coelho (2014), Moll (2012) e Freire (1996), cujas contribuições permitem compreender a escola de tempo integral como espaço formativo e não apenas organizacional. A discussão evidencia que, enquanto a educação integral se configura como um princípio filosófico voltado à formação humana plena, a escola de tempo integral representa uma proposta institucional que, quando articulada a práticas pedagógicas significativas, pode favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento integral do estudante. Argumenta-se que a efetivação dessa modalidade depende da formação docente, da gestão participativa e da integração curricular, de modo que o tempo ampliado se converta em oportunidade de formação crítica e emancipadora. As reflexões apresentadas reafirmam a importância de compreender o tempo integral como espaço de humanização, diálogo e transformação social, aproximando-se da perspectiva da educação popular e da sustentabilidade. Conclui-se que a escola de tempo integral, ao valorizar a convivência, o protagonismo estudantil e a interdisciplinaridade, constitui um caminho possível para uma educação pública mais equitativa e integradora.
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