OBJETOS DESCARTADOS: A APROPRIAÇÃO NA ARTE CONTEMPORÂNEA
Resumo
O artigo investiga como objetos descartados do cotidiano ganham novos significados ao serem apropriados por artistas contemporâneos, transformando-se em obras que provocam reflexões sobre estética, memória, consumo e sustentabilidade. São apresentados conceitos de “Apropriação”, “Ready-Made”, “Object Trouvé” e “Ressignificação”. Os artistas referenciados são Marcel Duchamp (precursor do ready-made, como a obra Fontain), Frans Krajcberg (reutiliza resíduos naturais para crítica ambiental), Vik Muniz (compõe obras a partir de materiais recicláveis) e Nelson Leirner (usa o colecionismo e a apropriação como crítica institucional). A reflexão permeia as hipóteses de que a apropriação artística torna-se ferramenta pedagógica para despertar consciência ecológica e criatividade, além de que valoriza o uso de materiais alternativos em sala de aula, rompendo com práticas artísticas convencionais e estimula o aluno a interpretar, ressignificar e construir conhecimento artístico de forma ativa. Ao final da pesquisa considerou-se que a arte contemporânea é plural, sensível ao contexto social e capaz de provocar novas leituras da realidade, que ao transformar “lixo” em arte, o artista desafia convenções e propõe diálogo entre cultura, consumo e meio ambiente e, finalmente, que a escola tem papel essencial na formação de um olhar crítico e apreciativo da arte atual.
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