O CARÁTER PERMANENTE DA APRENDIZAGEM NO CONTEXTO DA MODERNIDADE LÍQUIDA
DOI:
https://doi.org/10.46550/ilustracao.v1i2.21Palavras-chave:
Bauman. Educação. Conhecimento. InformaçãoResumo
O presente artigo aborda a aprendizagem humana em caráter permanente no ambiente da modernidade líquida e no contexto da pandemia da COVID-19. Contextos que apresentam desdobramentos na e para a educação, apresentando-lhe distintos desafios em termos pedagógicos e de organização do tempo e espaço escolar. Enfrenta-se o problema de como Bauman compreende a aprendizagem em sentido permanente no contexto da modernidade líquida e quais são os possíveis desdobramentos ao processo educacional. O percurso metodológico segue a revisão de literatura, com tratamento qualitativo dos dados, objetivando compreender como este pensador caracteriza o caráter permanente no contexto da modernidade líquida e seus desdobramentos na práxis educacional. As sociedades modernas reconhecem a soberania das decisões políticas como resultado das escolhas de cada cidadão, ao mesmo tempo em que o exercício da participação e da cidadania é um processo permanente. A dinâmica pragmática da educação, sintonizada com os interesses econômicos a aprendizagem permanente é direcionada para a lógica da substituição do conhecimento pela informação e do constante esquecimento desta, pela troca de uma informação por outra. A memória e seus sentidos educacionais e epistemológicos é substituída pelo esquecimento, menos o da aprendizagem constante. A educação permanente, pautada no conhecimento, pode potencializar as condições de participação futura na sociedade, contribuir na compreensão alargada dos fenômenos humanos e naturais, na apresentação dialogada dos argumentos e orientar a tomada de decisões e deliberações.
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